terça-feira, 6 de agosto de 2013

Procon-RJ lacra 31 ônibus de empresa em Campo Grande, zona oeste do Rio.

Balústres e bancos soltos, elevador para cadeirantes com defeito e até buraco em escada foram alguns dos problemas encontrados pelos fiscais

MARCELLO VICTOR
Rio - Pelo menos 31 ônibus foram impedidos de circular durante uma fiscalização do Procon-RJ na garagem da empresa Expresso Pégaso, em Campo Grande na Zona Oeste, na madrugada desta terça-feira. A Operação Roleta Russa foi novamente deflagrada após denúncias de mal estado de conservação de vários veículos.
Segundo o diretor de Fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingos, além de problemas na parte elétrica a maioria das irregularidades que forçaram a retenção dos ônibus na garagem da empresa estão relacionadas a parte física dos coletivos, como balaústres e bancos soltos e elevador de acesso a cadeirantes danificados ou em mal funcionamento. Um buraco foi encontrado na escada de acesso a um dos veículos.
Operação foi deflagrada após denúncias de mal estado de conservação de vários veículos
Foto:  Alexandre Vieira / Agência O Dia
"Não só devemos dar continuidade a Operação Roleta Russa como intensificá-la. Parece que o pessoal (empresas) não captaram o recado de outras operações que fizemos", disse Fábio Domingos, se referindo a série de fiscalizações realizadas em garagens de empresas de ônibus, após a queda do veículo da linha 328 (Castelo-Bananal), da Viação Paranapuan, do Viaduto Brigadeiro Trompowski, no dia 2 de abril. Oito pessoas morreram.
Fábio Domingos revelou ainda que os fiscais verificaram que os micro-ônibus são mais frágeis se comparados aos coletivos de maior porte. Segundo o diretor do Procon-RJ, eles quebram mais. "Podemos concluir que os micro-ônibus não atendem a necessidade, a expectativa para o transporte urbano de passageiros no Rio de Janeiro", decretou. Não foram encontrados problemas relativos a documentação dos ônibus fiscalizados.
Os fiscais do Procon também estiveram na garagem da Auto Viação Jabour. De acordo com Fábio Domingos, contra a empresa há várias denúncias de má conservação dos ônibus.

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