terça-feira, 31 de outubro de 2017

Enem: oito dicas para tirar 1.000 na redação

Estudantes que já alcançaram a nota máxima no exame falam sobre treino, revisão e intertextualidade

RIO - Desde quando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passou a utilizar a Teoria de Respostas ao Item (TRI), os candidatos perderam o gostinho de dizer que tiraram a nota máxima em uma prova das áreas de conhecimento, a pontuação 1.000. Mas, a redação sacia essa vontade - ainda que para poucos. Para ajudar os estudantes que almejam estar onde somente 71 estiveram no ano passado, O GLOBO entrevistou duas alunas que tiraram 1.000 na redação para darem dicas.

Desiree Abbade, de 18 anos, atualmente estuda Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas este grande sonho só foi conquistado após muita dedicação.
- Quando comecei a estudar, as minhas notas de redação não estavam altas. Decidi fazer dois textos por semana. Ia até a monitoria que tinha no colégio e pedia para corrigirem a minha redação. Eu ficava do lado vendo o que tinha errado e perguntando como podia melhorar - lembra Desirre, que estudou no Colégio de A a Z, da Barra da Tijuca.
A nota cresceu, mas nem tanto quanto ela esperava. A solução foi, novamente, procurar orientação.
- Teve um momento em que comecei a só tirar notas perto dos 800, mas não passava de 900. Perguntei a um professor o que podia fazer para melhorar. Ele me falou para ser mais direta e desenvolver mais claramente minha proposta de intervenção. Quando fiz o Enem, achei que tinha ido bem, mas não achava que seria tanto
Já Sophia Martinelli, que também atingiu a pontuação máxima na prova, afirma que é necessário ter conhecimento sobre diferentes dados e autores, mas que o uso exaustivo deles pode ser prejudicial.
- Na edição de 2015, eu fiz a prova que falava de feminicídio. Eu sabia muitos dados e quis utilizá-los ao máximo. Isso acabou me atrapalhando. Não fui clara no texto. No ano seguinte, aprendi a lição e não me precipitei - conta Sophia.
Tal como Desiree, o treino foi fundamental para ela.
- Eu me preparei durante o ano todo, mas nada exagerado. Fazia textos duas vezes por semana, às vezes uma. - afirma Sophia que inicialmente levou um susto negativo quando foi ver sua nota na prova - Abri o site e vi aquele bando de zero. Achei que tinha zerado a redação, desviado do tema... Só depois entendi que eu tinha tirado 1000.
AS DICAS DE QUEM JÁ TIROU 1.000
1- Simplificar o texto e ser mais direto nos argumentos
2- Deslocar o conectivo de conclusão, não o colocar no início.
3- Variar conectivos para não ficar repetitivo
4- Ler redações de outros candidatos que tiraram notas boas
5- Ao estudar, começar com redação para não fazer já com cansaço
6- É necessário ter várias referências, tanto históricas quanto culturais e buscar intertextualidade
7- Se tiver alguém para corrigir, assista a correção do lado para ver os seus erros
8- Fazer um roteiro da escrita para se guiar durante a escrita

ENEM 2017 ESTÁ MANTIDO DIZ DIRETORA DO INEP.


G1 no Enem - Diretora do Inep tira dúvidas dos estudantes sobre as provas de 2017
G1 no Enem - Diretora do Inep tira dúvidas dos estudantes sobre as provas de 2017
A diretora de avaliação da educação básica do Inep, Luana Bergmann Soares, disse durante programa ao vivo exibido no G1, nesta segunda-feira (30), que os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem ficar tranquilos, pois a prova está mantida.
O exame será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro em todo o país. O G1 fará a correção ao vivo das provas logo após a aplicação. O gabarito oficial só será divulgado pelo Ministério da Educação no dia 16 de novembro.
"Não há risco nenhum, a prova está mantida, os participantes podem ficar calmos", disse Luana.
O delegado Rômulo Figueiredo afirmou à TV Anhanguera que este grupo tentou fraudar outros concursos. “Em alguns casos tem êxito, em outros não. Antecipamos a operação para esta semana visto que estavam planejando, via ponto eletrônico, fraudar o Enem 2017", disse delegado Rômulo Figueiredo.
A Operação Portas Fechadas, da Polícia Civil de Goiás, é realizada paralelamente com a Operação Panoptes, da PC do Distrito Federal. Juntas, as ações cumprem 15 mandados em Brasília e 18 em Goiânia contra suspeitos de liderar a chamada "Máfia dos Concursos".
Em nota, a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, informou que o órgão "não foi notificado e está buscando acesso ao inquérito para poder se manifestar".

Redação e direitos humanos

Luana Bergmann afirmou que o ministério ainda não foi notificado oficialmente sobre a decisão da Justiça Federal que o impede de dar nota zero às redações que desrespeitarem os direitos humanos.
Apesar de o julgamento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) ter decidido suspender uma parte específica do edital na semana passada, ele não mexeu nas regras que definem as cinco competências exigidas na redação. A competência 5, portanto, segue igual, e diz que o estudante deve "elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos".
"Ainda não fomos notificados oficialmente, mas isso nos preocupa muito sobre a mensagem que passa. O Enem desde 1998 orienta os participantes a respeitarem os direitos humanos até porque este é um dispositivo claro da Constituição", afirma.
No entanto, a diretora afirmou que nenhuma redação que desrespeitar os direitos humanos não vai levar nota mil. "Propor um assassinato ou uma chacina, por exemplo, não é algo tolerável em um texto que seleciona um candidato para entrar na universidade pública ou privada."

Nova aplicação, caso necessário

Segundo Luana, o MEC tem com um dos parceiros o Inmetro que vai informar condições climáticas do país, e se haverá, por exemplo, previsão de muita chuva em determinado local. Caso haja problemas que impossibilitem a aplicação da prova, segundo a diretora, haverá possibilidade para uma nova aplicação.
"Olhamos para um plano B, sempre temos planos de contigência. Se houver necessidade de nova aplicação, estaremos preparados." 

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Saiba como se preparar para o vestibular do Cederj 2018. Confiram aqui:

Candidatos inscritos até 2 de novembro farão prova presencial um mês depois: 60 questões e uma Redação
Candidatos inscritos até 2 de novembro farão prova presencial um mês depois: 60 questões e uma Redação Foto: Gabriel de Paiva / 14.06.2015
Ana Clara Veloso

Já pensou em se graduar à distância? A Fundação Cecierj recebe, até 2 de novembro, inscrições para 7.159 vagas em cursos gratuitos de nível superior nesta modalidade, oferecidos pelo Consórcio Cederj, integrado por universidades públicas do Rio. Os interessados farão uma prova no dia 2 de dezembro, às 9h. Mas, para se preparar adequadamente, é preciso conhecer as especifidades do processo seletivo. A avaliação é constituída por 60 questões de múltipla escolha, com pesos diferentes, conforme o curso pretendido. A forma de estudar, durante este e o próximo mês, porém, varia segundo o perfil de cada um.
— Se uma disciplina tem peso maior, espera-se que o aluno já tenha um estudo periódico e sustentável sobre esta matéria. Colocar um peso maior nos estudos agora pode gerar déficit em outras disciplinas. Mas é preciso reconhecer o perfil de cada aluno — alerta Rafael Torres, professor de Língua Portuguesa do Colégio Pensi.
Fazer provas anteriores ajuda a entender a avaliação, diz Marílvia de Alencar, diretora acadêmica da Fundação Cecierj, que organiza o vestibular:
— As questões são pautadas em temas atuais, perpassando pelo conteúdo do ensino médio. Há predominância de interpretação de texto e cuidado na formulação das propostas, sem conduzir a pegadinhas.
O aluno deve fazer também uma redação:
— Muita atenção às palavras que compõem o tema, para não tangenciá-lo. Um tema é “Pessoas com deficiência”. O outro é “Pessoas com deficiência no Brasil” — compara Torres.
Diploma é igual para todos
Por algum tempo, alunos de cursos com ensino à distância foram tratados de forma diferente pelo mercado. Hoje, porém, os diplomas dos formados nesta modalidade (EAD) não trazem mais tal informação. Adriana Brandão, de 42 anos, fez duas graduações: uma presencial (Letras) e outra à distância (Pedagogia). E ela valoriza as duas:
— Eu me formei em Letras há 16 anos e abri uma franquia do Komun (método de ensino que incentiva a autonomia nos estudos). Mas sentia falta da Pedagogia na vivência em sala. Quando descobri o Cederj, me interessei. Só é preciso ter disciplina. A formação depende muito de nós.
Como funciona
Os interessados no vestibular podem se inscrever pelo site http://cederj.edu.br/vestibular, pagando uma taxa de R$ 85.

Universidades

O consórcio é integrado por Cefet, Uerj, UFRJ, Unirio, Uenf, UFF e UFRRJ. São 32 polos regionais.

Graduações

Há vagas para os cursos de Administração de Empresas (711), Administração Pública (400), Engenharia de Produção (400), e Tecnólogo em Gestão de Turismo (250) ou Sistemas de Computação (529). As vagas ofertadas para o curso de Tecnologia em Segurança Pública (360) são destinadas somente a profissionais da ativa da área de Segurança Pública. Ainda são oferecidas licenciaturas em Ciências Biológicas (871), Física (375), Geografia (240), História (250), Letras (300), Matemática (830), Pedagogia (1.040), Química (318) e Turismo (285).

Compromissos

Em todos os cursos, há avaliações presenciais (duas por semestre) e, em alguns casos, existem aulas práticas, saídas de campo e outras atividades às vezes obrigatórias.
Fonte: https://extra.globo.com/emprego/capacitacao/saiba-como-se-preparar-para-vestibular-do-cederj-21948577.html

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Divulgados Locais de provas do ENEM 2017. Click aqui:

Pessoal foram divulgados os locais de provas do ENEM 2017.
Acesse: https://enem.inep.gov.br/participante/#!/loginParticipante
Login: SEU CPF
Senha: sua senha

Segue abaixo o meu cartão de inscrição para ENEM 2017.

Lembrando que os portões abrem às 12:00h do dia 05 de novembro e 12 de novembro (ambos Domingos).
Prestem atenção ao horário de verão (HORÁRIO DE BRASÍLIA).
Não se atrasem!!!
Acompanhem www.enemconectado.blogspot.com.br

Prof Francisco Júnior.

CEDERJ - Vestibular 2018 – inscrições abertas!! Vagas no IE Sarah Kubitschek.

Faça sua inscrição,  clique aqui.
São 7.159 vagas para graduação a distância nas instituições do RJ
CEFET, UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO
Mais uma oportunidade para quem deseja obter um diploma de nível superior em uma universidade pública. Estão abertas as inscrições para o Vestibular Cederj 2018.1, que nesta edição oferece 7.159 vagas para 15 cursos de graduação a distância nas instituições públicas de ensino superior que integram o Consórcio Cederj (CEFET, UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO), da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj). O estudante recebe, gratuitamente, todo material didático na forma online e impressa e é avaliado em atividades presenciais (provas) e a distância, em datas e horários predeterminados.
Para concorrer a uma das vagas o interessado deve fazer o Vestibular Cederj. As inscrições devem ser realizadas pelo site www.cederj.edu.br/vestibular, mediante o pagamento de R$ 85. O modelo de ensino é semipresencial, com acompanhamento didático nos polos do Cederj localizados em 32 cidades do estado. O diploma é emitido pelas universidades consorciadas sem qualquer distinção do modelo de educação presencial.
 Provas e avaliações
As provas serão aplicadas no dia 02 de dezembro. Ao longo do curso, os alunos serão avaliados em atividades presenciais (provas nos polos) e a distância. O acompanhamento didático será feito por tutores nos polos e nas universidades consorciadas. As aulas começam no primeiro semestre de 2018. Enquanto estudam, os alunos podem tirar dúvidas pela internet ou por meio de um telefone sem custo para ligações (0800).
Edital 2018
Manual do candidato 2018-1
CRONOGRAMA – Vestibular CEDERJ 2018
Faça sua inscrição,  clique aqui.
Inscrições até 02/011/2017

Fonte: http://cederj.edu.br/vestibular/vestibular-2018/

Professores dão aula onde estudaram. Prof de matemática Marcos Assumpção do CE Pedro Álvares Cabral em Cipacabana.

Pessoal o professor Marcos Assumpção de matemática do CE Pedro Álvares Cabral, em Copacabana, cursou o seu ensino médio na Unidade Escolar e atualmente é professor de matemática com grande dedicação e carinho pelo seus alunos e compromisso com a sua escola de sua formação. Marcos é formado em matemática pela UERJ com mestrado na mesma Universidade. Um grande profissional do qual tenho a honra de trabalhar em Copacabana,

Prof Francisco Júnior.


Dia do Professor: profissionais dão aula onde estudaram

Docentes retornaram às unidades públicas para ensinar. São, aproximadamente, 70 mil que atuam em mais de 1.200 escolas públicas da Seeduc

Em 15 de outubro comemora-se o Dia do Professor. No Rio de Janeiro são, aproximadamente, 70 mil docentes que atuam em mais de 1.200 escolas públicas da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). Desse número, 95 unidades ofertam Curso Normal (Formação de Professores).

Nesses colégios é comum encontrar docentes que foram alunos e retornaram para trabalhar no mesmo espaço onde um dia estudaram e se formaram. São histórias de professores que voltaram às salas de aula para desempenhar o papel de ensinar. Selecionamos algumas delas.


Sonho realizado

A paixão de Patrícia Fortuna, de 48 anos, pelo magistério é antiga. Após concluir o Ginásio, que correspondia ao atual Ensino Fundamental, ela ingressou no Curso Normal. Para chegar ao Colégio Estadual Julia Kubitscheck, no centro do Rio de Janeiro, ela, que morava na ilha de Paquetá, atravessava todos os dias a Baía de Guanabara de barca, em um trajeto que durava cerca de uma hora e meia.


“Eu tinha que sair de casa às 5h30 em ponto para estar na escola às 7h. Acordava muito cedo, mas o esforço valia a pena. No Julia Kubitscheck, os professores sempre valorizaram muito a profissão, o que incentivou ainda mais minha escolha profissional”, revela a docente que, há 15 anos, leciona Disciplinas Pedagógicas na unidade escolar, que é referência na formação de professores na capital.


Para ela, exercer o papel de professora no colégio onde estudou é a concretização de um sonho.


Paixão pela profissão

“Eu sou apaixonada pela minha profissão”. Foi com essa declaração que Gilma Cardoso, do Colégio Estadual Vinte de Julho, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, definiu seu sentimento pelo magistério. Entre tantas histórias que coleciona em 30 anos como docente, ela se orgulha de ter, atualmente, seus ex-alunos como colegas de trabalho.


“Eles serão sempre os meus pupilos. Ontem, eram meus alunos e, hoje, estão dando aula e passando adiante tudo o que aprenderam comigo. É gratificante saber que meu trabalho influenciou esses ", derrete-se a professora, de 47 anos, que concluiu o Curso Normal, com 16 anos, no Colégio Estadual Miguel Couto, em Cabo Frio, também na Região dos Lagos.


Natural de Arraial do Cabo, Gilma passou pelo Ciep 147 – Cecílio Barros Pessoa e pelo Colégio Estadual Almirante Frederico Villar, ambos da rede estadual de ensino, antes de lecionar no Vinte de Julho, onde está há 21 anos.


“Tenho uma ótima relação com meus alunos dentro e fora da sala de aula. Tanto que, até hoje, muitos deles me ligam no meu aniversário e mandam, com frequência, recados pelas redes sociais”, conta a professora, que dá aula de Matemática.


Influência da família

A professora Lia Klimroth, do Instituto de Educação Governador Roberto Silveira, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que foi aluna dessa escola, conta que cresceu em uma família de professores. Ela revela que uma parte dos seus parentes estudou e deu aula nesta unidade de ensino.


“Minha mãe e minha irmã trabalharam no Instituto. Quando era aluna do Curso Normal, sempre me envolvia nas atividades pedagógicas. Minha vontade era me formar, voltar e trabalhar nesta escola. Fiz o concurso, passei e estou aqui”, comenta Lia, que há sete anos atua como professora no Instituto.


Carinho dos alunos

Com mais de 30 anos de magistério, Maria Cecília Pacheco se diverte com a fama de “professora mais exigente do Curso Normal”, do Colégio Estadual Baldomero Barbará, em Barra Mansa, na Região do Médio Paraíba.


“Confesso que sou uma professora bastante exigente com os alunos, contudo, o mais gratificante é que, no final, entendem que todo o meu rigor é para o próprio benefício deles. A prova é que sempre recebo homenagens durante a formatura das turmas da 3ª série do Ensino Médio”, finaliza a professora.
Fonte: https://www.servidor.rj.gov.br/Portal-do-Servidor/usuario/Principal/detalhar.action