ORGANIZADORES DAS OLIMPÍADAS DE TOKYO CONHECEM PROJETO OLÍMPICO DA REDE
04/09/2015 - 15:45h - Atualizado em 04/09/2015 - 15:45h
» Fatima Rocha / Fotos: Cris Torres
» Fatima Rocha / Fotos: Cris Torres
Membros da Tokyo Metropolitan Government visitam unidade escolar

Na Seeduc, o projeto Transforma teve início em 2014, em caráter piloto, e hoje está presente em 161 unidades escolares. A proposta é fortalecer o papel do jovem como agente de transformação criando oportunidades para os alunos vivenciarem os valores olímpicos e paralímpicos, experimentarem novos esportes e engajarem-se nos Jogos de 2016.

O grupo foi recebido pelo diretor geral da escola, professor Francisco da Silva Gomes Junior, ao lado da diretora adjunta, Valéria Immediato, e assistiu a uma partida de voleibol sentado, modalidade paralímpica, que teve uma torcida muito animada. Os visitantes também foram recepcionados com encenação musical, com performances muito aplaudidas e registradas em vídeos e fotos pelos visitantes.

No C.E. Pedro Álvares Cabral, desde a implantação do Transforma, os professores tutores do projeto na escola, José Geraldo Braga e Cintia Aparecida Rodrigues, promovem atividades com os alunos baseadas nas orientações recebidas na capacitação, além dos valores olímpicos como coragem, determinação, competência, entre outros.
Para José Geraldo, de Educação Física, o programa mostra diferentes formas de trabalhar as modalidades olímpicas e abre novos caminhos para professores e alunos. Contou também que toda a escola se mostra curiosa, querendo participar de tudo.

Em julho, alunos da unidade participaram da gravação do Primeiro Programa “Transforma no Ar”, na sede do Comitê Rio 2016, na Cidade Nova, Centro do Rio. Eles tiveram oportunidade de participar de debates com os convidados atletas e medalhista, Luisa Parente e Ricardo Prado.

– Os alunos ficaram radiantes em termos sido escolhidos para receber o grupo. A escola está muito motivada para os Jogos e todos querem participar. É uma experiência nova que está enriquecendo as nossas aulas que já são bem dinâmicas, por sinal -, explicou.
As alunas Letícia Tercero e Carolina da Silva, da 1ª série do Ensino Médio, são praticantes de vôlei. Para elas, conhecer essa nova versão foi uma experiência bem interessante.

– As regras são diferentes, mas aprendemos rápido. É muito divertido. Fiquei pensando como isso pode melhorar a confiança e dar alegria aos que têm alguma restrição para a prática de esportes. E podemos jogar todos juntos -, reforçou Carolina.
Sobre a visita, Sanata Hisachi, do TMG, contou que o grupo observou a alegria dos alunos e a integração de todos.

E ressaltou o de fato de a escola escolher uma modalidade paralímpica para trabalhar com eles.
– A modalidade também está de acordo com essa visão de integração que percebemos na escola. O vôlei sentado possibilita a participação de todos em um mesmo esporte - concluiu Hisachi, acompanhado por Naoki Shimada, Yuki Matuskawa, Ai Aramaki e Yulo Ueda.

O Voleibol Sentado surgiu em 1956, na Holanda, a partir da combinação do atletismo e do sitzball, esporte alemão sem rede, e no qual as pessoas jogavam sentadas.
A entrada do esporte nos Jogos Paralímpicos aconteceu em 1980, quando o evento foi realizado na cidade holandesa de Arnhem, apenas para os homens. As competições femininas, por sua vez, passaram a fazer parte do programa na edição de 2004, em Atenas.
Nessa modalidade competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores, pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (sequelas de poliomielite, por exemplo), com sequelas permanentes no joelho, quadril, tornozelo ou semelhante, e outros – neste caso, com certas amputações, paralisia cerebral, lesão medular e poliomielite. Todos os atletas jogam, com a obrigatoriedade do contato com o chão, em quadras com dimensões e altura de rede adaptadas.O esporte é um dos mais dinâmicos no programa paraolímpico.
(fonte: http://www.rio2016.com/os-jogos/esportes/paralimpicos/voleibol-sentado )
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