sábado, 18 de janeiro de 2014

Lei autoriza governo do estado a criar programa de tratamento de doença que acomete professores SEEDUC RJ.


Tratamento vai beneficiar professores com Síndrome de Burnout

Tratamento vai beneficiar professores com Síndrome de Burnout Foto: Divulgação / Marcia Costa / Seeduc-RJ
Foi publicada, nesta quinta-feira, no Diário Oficial do Estado, a Lei 6.687/2014, que autoriza o Poder Executivo a criar um programa de tratamento da Síndrome de Burnout para os professores da rede pública estadual. A doença é causada por situações de estresse persistente vinculado ao ambiente de trabalho. De acordo com a lei, o estado terá um prazo de dois anos para implantar o programa, que será composto por campanhas informativas, além de exames e tratamentos.

Saibam as diferenças entre Enem, Sisu, Fies e ProUni.


A UFRJ é uma das universidades que oferece vagas pelo Sisu

A UFRJ é uma das universidades que oferece vagas pelo Sisu Foto: Extra / André Teixeira 06/03/2010
O mercado de trabalho está cada vez mais exigente. Por isso, milhares de brasileiros estão em busca de uma vaga na universidade. Sendo assim, é importante que o candidato conheça as diferenças entre as formas de seleção e os procedimentos de inscrição oferecidos pelo Ministério da Educação (MEC) para não perder a oportunidade. Saiba mais:
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): aplicado desde 1998 é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular. Acontece anualmente, e é organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep).
Programa Universidade para Todos (ProUni): Criado em 2004, concede bolsas integrais e parciais para estudantes de baixa renda em faculdades ou universidades particulares. O ProUni seleciona os candidatos com base na pontuação obtida pelo Enem: é necessário ter feito mais de 450 pontos na prova, e não ter tirado nota zero na redação. Para participar, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em uma instituição de ensino particular como bolsista. Para concorrer à bolsa integral, é preciso comprovar renda bruta familiar por pessoa de até 1,5 salário mínimo (correspondente a R$ 1.086). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa. A lista de universidades participantes e todos os critérios podem ser consultados no endereço http://prouniportal.mec.gov.br/. As inscrições devem ser abertas na próxima segunda-feira, dia 13, e poderão ser feitas até a sexta-feira seguinte, dia 17.
Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - O objetivo do sistema é selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Enem como única fase de seu processo seletivo. No site, os candidatos podem consultar as vagas disponíveis, pesquisando as instituições e os cursos participantes. Este ano, as inscrições vão até dia 10, e o endereço é http://sisu.mec.gov.br/.
Fundo de Financiamento Estudantil (Fies): É um programa que financia a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições particulares. Podem recorrer ao financiamento os estudantes que tenham avaliação positiva nas avaliações do MEC. O estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial no ProUni pode custear a outra parte por meio do Fies sem necessidade de apresentar fiador. O cadastro pode ser feito pelo site http://sisfiesportal.mec.gov.br/.
Os estudantes têm três períodos até quitarem seus financiamentos:
Utilização - Durante o período de duração do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento.
Carência - Após a conclusão do curso, o estudante terá 18 meses de carência para recompor seu orçamento. Nesse período, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento.
Amortização - Encerrado o período de carência, o saldo devedor do estudante será parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. Ou seja, se o curso feito teve a duração de quatro anos, ele terá 13 anos para quitar o saldo.
Fonte: Ministério da Educação e Agência Brasil

Livros de escolas públicas terão versão digital em 2017. Saibam aqui:


RIO — Em 2017, todos os livros das escolas públicas devem ter versão digital. Essa é a estimativa do diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino. Com o livro digital, os estudantes e professores poderão acessar conteúdos interativos, clicar em uma imagem e assistir a um vídeo e ter acesso a jogos. Tudo pelo computador ou tablet. Isso facilitará as atualizações. O papel, no entanto, não perderá espaço.

— A tecnologia deve entrar de forma gradual e deve entrar de forma complementar ao papel. O papel ainda é a mídia universal, usado por qualquer aluno em qualquer lugar do Brasil, independentemente de condições externas — analisa Torino.
Embora a tecnologia já seja uma realidade em muitas escolas privadas, em um universo de mais de 40 milhões de estudantes de escolas públicas de todas as regiões brasileiras, fatores como o acesso à internet, à tecnologia e mesmo à eletricidade devem ser levados em consideração.
As experiências com a digitalização começaram a ser feitas no ano passado, no ensino médio, com a distribuição de tablets aos professores da rede pública. O FNDE comprou a versão PDF de 230 títulos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) por R$ 20 milhões.
Para 2014, a digitalização já foi pensada no edital. Os livros que serão distribuídos este ano pelo programa trazem um elemento a mais, os chamados objetos educacionais digitais. São vídeos e jogos educativos disponibilizados em DVDs, que podem ser livremente copiados pelos estudantes. O material será disponibilizado também on-line. O custo para o FNDE foi R$ 68 milhoes - o total gasto com os livros chegou a R$ 570 milhões.
A oferta de conteúdos digitais era optativa no edital, cerca de 45% dos livros têm materiais digitais. Esses livros serão entregues aos estudantes do 6º ao 9º ano. Para o próximo ano, cujo foco será o ensino médio, o edital pedia também opcionalmente o livro digital. Segundo Torino, 85% das propostas recebidas têm o livro digital.
— Atualmente é opcional, e a maioria já apresentou (a versão digital) —diz Torino.
A digitalização trará também outro benefício: a atualização. O edital do livro didático é lançado com dois anos de antecedência. Depois, são três anos até que os livros sejam trocados. No papel, a substituição demora e significa mais gastos. Na versão digital, as editoras podem fazer alterações instantâneas pela internet.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Não passou no Sisu? Veja outras opções para chegar à universidade. Informações aqui:


Haverá segunda chamada e lista de espera do Sisu.

Prouni, Fies e Sisutec são outras opções do governo federal.

Quem não entrou na primeira lista de aprovados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) divulgada pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira (13) tem ainda outras opções para ingressar em uma universidade ainda este ano por meio dos programas de educação do governo federal. Veja abaixo as opções.
Reprodução da tela do Sisu; resultados já podem ser consultados (Foto: Reprodução)Site do Sisu (Foto: Reprodução)
Próximas convocações do Sisu
O Sisu fará uma segunda chamada no dia 27 de janeiro. Muitos convocados desistem de fazer matrícula porque passaram em mais de uma instituição ou foram aprovados em cursos distantes de sua cidade de origem, já que o sistema permite a mobilidade, e parte das vagas que "sobra" é reaproveitada na segunda chamada. Em 2012, 57% das vagas da primeira chamada do Sisu não foram preenchidas e foram colocadas à disposição na segunda chamada. O MEC não divulgou o total de vagas na segunda chamada de 2013.

Haverá, ainda, uma lista de espera caso as 171.401 vagas oferecidas não sejam ocupadas. Os candidatos que não forem convocados nas duas chamadas terão o período entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro para manifestar interesse em participar da lista.
Prouni
Se o estudante não conseguir uma vaga em uma universidade federal pelo Sisu, pode disputar uma bolsa de estudo em uma instituição particular, pelo Prouni. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até esta sexta-feira (17), pelo sitehttp://siteprouni.mec.gov.br.

Segundo o Ministério da Educação, nesta edição são ofertadas 191.625 bolsas, sendo 131.636 integrais e 59.989 parciais.

Para disputar uma das bolsas, o aluno precisa ter feito o Enem 2013, ter obtido a nota mínima de 450 pontos na média das provas e nota acima de zero na redação. Também é preciso ter  renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até três salários mínimos.
 
Site do Fies (Foto: Reprodução)Site do Fies (Foto: Reprodução)
Fies
O candidato contemplado com uma bolsa de 50% que não pode pagar a outra metade da mensalidade pode solicitar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Outros alunos que não foram contemplados pelo Prouni também podem recorrer ao financiamento.

Para isso, é necessário que a instituição para a qual o candidato foi selecionado tenha firmado termo de adesão ao Fies. A taxa de juros é de 3,4% ao ano para todos os cursos, e o estudante começa a pagar o financiamento só depois de concluir a graduação. Mais informações podem ser obtidas pelo site http://sisfiesportal.mec.gov.br.
Sisu do meio do ano
As notas do Enem 2013 também podem ser aproveitadas na segunda edição do Sisu de 2014. O Sisu do meio do ano, como é chamado, deve começar a receber inscrições no mês de junho. Porém, o número de vagas oferecidas para esta edição costuma ser menor do que a de janeiro.

Sisutec
Outra opção para quem concluiu o ensino médio, mas ainda não conseguiu entrar na faculdade é ingressar no ensino técnico pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). O ministro Aloizio Mercadante disse nesta segunda-feira (13) que as inscrições serão abertas no mês de março.

O sistema seleciona por meio das notas do Enem candidatos às vagas em cursos de educação profissional de instituições por todo o Brasil.

Professor do ensino médio pode aderir a pacto a partir do dia 20 de janeiro 2014. Professor terá bolsa de R$ 200,00/mês. Informações aqui:

15/01/14

Começa na segunda-feira, 20, a adesão dos professores ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, que este ano vai oferecer formação continuada a educadores de todas as disciplinas. A expectativa do Ministério da Educação é ter a adesão dos 495,6 mil docentes do ensino médio que trabalham em 20 mil escolas públicas do país.

A adesão dos professores será feita no SisMedio, sistema informatizado de cadastro desenvolvido para atender ao público do pacto. A coordenadora-geral do ensino médio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Sandra Regina de Oliveira Garcia, afirma que o SisMedio será aberto na segunda-feira, 20. 




Segundo ela, o professor que aderir à formação será cadastrado pelo diretor da escola. Cada educador receberá bolsa mensal de R$ 200 para fazer a formação, que será presencial e desenvolvida na própria escola. Para participar, o docente deve atuar em sala de aula e estar registrado no Censo Escolar de 2013.

Este ano, segundo Sandra Garcia, os professores cursarão dois módulos do pacto. O primeiro trata da formação comum a todos, organizada nos núcleos:

• Sujeitos do ensino médio
• Ensino médio
• Currículo
• Organização e gestão do trabalho pedagógico
• Avaliação e áreas de conhecimento
• Integração curricular

No segundo módulo serão abordados conteúdos das áreas do conhecimento, como ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática. Os conteúdos, desenvolvidos por universidades públicas, serão inseridos nos tablets enviados no ano passado pelo MEC às secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal. 

Cada secretaria assumiu a responsabilidade de distribuir os tablets aos professores da rede. De acordo com Sandra Garcia, os professores vão destinar seis horas semanais à formação continuada. Serão três horas são de aulas coletivas e três de estudos individuais.

Estados — Para que os professores façam a formação do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é necessária a adesão das secretarias estaduais de Educação dos estados e do Distrito Federal. Até terça-feira, 14, formalizaram a adesão 22 unidades federativas. A expectativa do MEC, segundo Sandra, é que todas façam a adesão até o fim do mês para possibilitar a participação dos educadores.

A execução do pacto compreende trabalho conjunto. Estão envolvidos o Ministério da Educação, que propôs a ação e vai assegurar as bolsas de estudos e as pesquisas; as secretarias de Educação, responsáveis pelo ensino médio no país, e universidades públicas federais e estaduais. A participação das universidades depende de adesão. Hoje, segundo Sandra Garcia, 80 instituições manifestaram interesse em participar.

Bolsas — Os educadores das instituições de educação superior e das secretarias de Educação e os professores cursistas que fazem parte do pacto receberão bolsas mensais durante todo o período de formação. As bolsas, garantidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), estão divididas em tipos, conforme as atribuições dos educadores:

• R$ 2 mil para o coordenador-geral da instituição de educação superior
• R$ 1,4 mil para o coordenador-adjunto da instituição de educação superior
• R$ 1,2 mil para o supervisor
• R$ 1,1 mil para o formador da instituição de educação superior
• R$ 1,1 mil para o professor formador regional do pacto nos estados e no Distrito Federal
• R$ 765 para o orientador de estudo
• R$ 200 para o professor cursista e para o coordenador pedagógico.

O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi instituído pela Portaria nº 1.140/2013, publicada no Diário Oficial da União de 9 de dezembro de 2013. Os critérios e normas sobre o pagamento de bolsas de estudos e pesquisa no âmbito do pacto constam da Resolução nº 51/2013, publicada no Diário Oficial da União de 16 de dezembro de 2013.

*Crédito: Ionice Lorenzoni

Fonte: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/ultimas_detalhe.asp?EditeCodigoDaPagina=13667

Comissão da Câmara aprova projeto de reformulação do ensino médio. Integral e com 7 horas de atividades diárias. Saibam mais:


Brasília - A comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a reformulação do ensino médio aprovou hoje (26) o relatório final do deputado Wilson Filho (PTB-PB). Entre outros pontos, o relatório altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para propor a adoção do ensino médio integral para 50% dos alunos da etapa de ensino no prazo de cinco anos após a aprovação da matéria. O objetivo é que em dez anos, a totalidade das escolas deverá oferecer o ensino médio com sete horas diárias de atividades em sala da aula.


Outra mudança determina que a grade curricular seja dividida por áreas de conhecimento e não mais por disciplinas. No último ano do ensino médio, os estudantes poderão escolher um destes segmentos: linguagens; matemática; ciências da natureza e humanas; ou, ainda, optar pela formação profissional. Além disso, o aluno, ao concluir o ensino médio, poderá cursar novamente o 3º ano, priorizando uma outra área do conhecimento.
Serão tratados como temas transversais: prevenção ao uso de drogas; educação ambiental; ensino para o trânsito; educação sexual; cultura da paz; empreendedorismo; noções básicas da Constituição Federal e do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90); ética na política; participação política; democracia e exercício da cidadania.
O relatório estabelece ainda que o ensino médio noturno só poderá ser cursado por pessoas com mais de 18 anos e terá uma carga reduzida de quatro horas diárias, com duração de quatro anos. O projeto de lei será analisado por outra comissão especial, que será criada especificamente para esse fim. Depois, a proposta, se aprovada, seguirá para o plenário da Casa.
A comissão foi criada para propor melhorias para o período considerado crítico no ensino. Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%.
A defasagem idade-série ainda é alta. Segundo o Ministério da Educação (MEC), em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam. Ontem (25), a pasta anunciou o investimento de R$ 1 bilhão no Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, que prevê a formação continuada de professores do ensino médio público.

Prouni diminui ritmo de inscrições e chega a 868 mil candidatos. INSCRIÇÕES ATÉ HOJE SEXTA, 17 JANEIRO 2014.


São oferecidas mais de 191 mil bolsas de estudos em faculdades privadas.

Prazo para participar vai até as 23h59 desta sexta-feira (17).

O ritmo de inscrições no processo seletivo do primeiro semestre de 2014 do Programa Universidade para Todos (Prouni) começa a reduzir a quase dois dias do término do prazo. Segundo o Ministério da Educação, 868.806 se inscreveram até as 18h desta quarta-feira (15). Ao meio dia, o número era de 814 mil estudantes inscritos. Como cada candidato pode se inscrever em até duas opções de cursos, o número de inscrições chegou a 1.654.757 no mesmo horário. O prazo de inscrição foi aberto nesta segunda-feira (13) e termina às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (17). Os candidatos devem se inscrever pelo site http://siteprouni.mec.gov.br.
Prouni oferece bolsas de estudos que podem chegar a R$ 8 mil. Segundo o Ministério da Educação, nesta edição são ofertadas 191.625 bolsas, sendo 131.636 integrais (o governo paga 100% da mensalidade) e 59.989 parciais (50%).
As bolsas integrais são oferecidas aos candidatos com renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, o valor é de, no máximo, três salários mínimos.
Bolsas de até R$ 8 mil
Os cursos de medicina têm as mensalidades mais altas com bolsas de estudos ofertadas. O valor da bolsa pode chegar a quase R$ 8 mil, como é o caso do curso de medicina da Universidade de Marília (Unimar), no interior de São Paulo. A instituição oferece 16 bolsas integrais para o curso. A mensalidade para o curso de medicina da Unimar custa R$ 7.998,14.
Em seguida, entre as bolsas de mensalidades mais caras, aparecem a Universidade do Ceuma (Uniceuma), de São Luís (MA), que tem cinco bolsas integrais e nove parciais para medicina com mensalidade de R$ 6.036,90; a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), com 14 bolsas de R$ 5.950,00; e a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), que oferece três bolsas integrais e seis parciais em medicina a R$ 5.949,00.
Os cursos com o maior número de bolsas ofertadas são os de administração (21.252), pedagogia (14.773) e direito (13.794). Mais da metade das bolsas disponíveis está em São Paulo. Este ano, serão 1.116 instituições participantes em 991 municípios.
Opção ao Sisu
O Prouni é um programa do governo federal que oferece bolsas de estudo parciais e integrais em instituições particulares de ensino superior do país, a partir do desempenho do candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O aluno não pode ter tirado zero na redação e precisa ter uma nota superior a 450 pontos. O Prouni é uma opção para quem não foi aprovado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) fazer faculdade particular com a mensalidade paga pelo governo federal.
A primeira chamada dos estudantes pré-selecionados será divulgada na próxima segunda-feira (20). Haverá também uma segunda chamada, no dia 3 de fevereiro.
Somente poderá se inscrever no processo seletivo do Prouni o estudante brasileiro que ainda não tem diploma de curso superior, que tenha feito o Enem em 2013 e atenda a pelo menos uma das condições a seguir:
I - Tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
II - Tenha cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
III - Tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
IV - Seja pessoa com deficiência;
V - Seja professor da rede pública de ensino, no efetivo.
Para os concorrentes à bolsa parcial, há ainda os benefícios do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O candidato pode custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador. Para isso, é necessário que a instituição para a qual foi selecionado tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).
É permitida às instituições a realização de processo seletivo próprio para os candidatos pré-selecionados pelo Prouni. Esta informação é disponibilizada ao candidato no momento da inscrição. Nesses casos, as instituições que optarem por efetuar processo próprio de seleção deverão comunicar formalmente os estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas, sobre sua natureza e os critérios de aprovação, os quais não poderão ser mais rigorosos do que aqueles aplicados aos estudantes selecionados em seus processos seletivos regulares. É vedada a cobrança de qualquer tipo de taxa para realização do processo seletivo próprio.