Osmarina Duarte fará o Enem pela terceira vez neste fim de semana.
Aposentada contou que chegou a enfrentar o preconceito de várias pessoas.
Nem mesmo os cabelos grisalhos e a doença de pênfigo (bolhas superficiais na cabeça, pescoço e tórax, que depois se espalham pelo corpo todo) impediram a aposentada Osmarina Duarte de Sousa, 74 anos, de estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, a aposentada fará as provas pela terceira vez e diz que usará a nota para cursar geografia.
“Sou apaixonada por geografia. Adoro os fenómenos naturais e humanos que constituem aspetos da superfície da Terra. Quero aprofundar o pouco conhecimento que tenho nesta área”, afirma Osmarina Duarte.
A aposentada também enfrentou o preconceito de muitas pessoas que, segundo ela, tentaram lhe desmotivar afirmando que estudar é coisa para jovem. “Algumas pessoas vieram me dizer que o tempo de estudar já passou e que eu deveria me conformar com a aposentadoria. Disseram para eu esperar a velhice de forma tranquila, mas não sou como muitos idosos que depois de criarem os filhos vão cuidar dos netos. Eu tenho um sonho e vou fazer de tudo para realizá-lo”, diz.
“Sou apaixonada por geografia. Adoro os fenómenos naturais e humanos que constituem aspetos da superfície da Terra. Quero aprofundar o pouco conhecimento que tenho nesta área”, afirma Osmarina Duarte.
A aposentada também enfrentou o preconceito de muitas pessoas que, segundo ela, tentaram lhe desmotivar afirmando que estudar é coisa para jovem. “Algumas pessoas vieram me dizer que o tempo de estudar já passou e que eu deveria me conformar com a aposentadoria. Disseram para eu esperar a velhice de forma tranquila, mas não sou como muitos idosos que depois de criarem os filhos vão cuidar dos netos. Eu tenho um sonho e vou fazer de tudo para realizá-lo”, diz.
Osmarina falou que não se deixou abater pelos comentários e pela doença que tem. Paralelo às consultas médicas e as atividades que participa no programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), a idosa frequenta de segunda a sexta, no turno da tarde, o Programa de Educação com Mediação Tecnológica - Mais Saber. E foi com as aulas deste programa que ela se preparou para o Enem.
“As aulas são boas. Eu tinha dificuldades em fazer uma redação, mas depois que comecei a frequentar o Mais Saber, isso mudou. Os professores me ajudaram a criar argumentos e ensinaram como eu devo colocá-los no texto. Além disso, assisto os telejornais porque o Enem cobra muito os assuntos atuais”, explica a estudante.
Conforme a estudante, ser persistente e ter foco ajuda na preparação. Ela diz que já fez o Enem por três vezes, mas ainda não conseguiu nota para entrar no curso de geografia.
“Eu reviso em casa o que aprendi em sala de aula. Como não gosto de estudar durante o dia por conta do barulho, estudo sempre na madrugada, pois é um horário calmo e isso ajuda a assimilar mais os conteúdos”, conta.
“As aulas são boas. Eu tinha dificuldades em fazer uma redação, mas depois que comecei a frequentar o Mais Saber, isso mudou. Os professores me ajudaram a criar argumentos e ensinaram como eu devo colocá-los no texto. Além disso, assisto os telejornais porque o Enem cobra muito os assuntos atuais”, explica a estudante.
Conforme a estudante, ser persistente e ter foco ajuda na preparação. Ela diz que já fez o Enem por três vezes, mas ainda não conseguiu nota para entrar no curso de geografia.
“Eu reviso em casa o que aprendi em sala de aula. Como não gosto de estudar durante o dia por conta do barulho, estudo sempre na madrugada, pois é um horário calmo e isso ajuda a assimilar mais os conteúdos”, conta.
A prova é extensa e as horas de aplicação não assustam Osmarina. Sua única preocupação é o calor de Teresina. “Faço atividades físicas no programa Unati e isso me deixa disposta para enfrentar a maratona de provas. O problema será o calor, se não tiver ar-condicionado na sala acredito que serei prejudicada, porque com essa temperatura elevada minha cabeça dói muito”.
Com 74 anos, a idosa diz que tenta recuperar o tempo perdido. Para ajudar os pais na lavoura, ela abandonou os estudos ainda na infância e somente com 16 anos aprendeu a ler e escrever.
“Sou natural do Maranhão, mas deixei meu estado para trabalhar como doméstica no Rio de Janeiro. Quando cheguei na cidade carioca não consegui conciliar o estudo com o trabalho e só depois de muito tempo terminei o ensino fundamental. Depois, cansada de trabalhar em ritmo acelerado, resolvi voltar para o Nordeste e escolhi o Piauí para morar e foi aqui que cursei o ensino médio”, revela
Com 74 anos, a idosa diz que tenta recuperar o tempo perdido. Para ajudar os pais na lavoura, ela abandonou os estudos ainda na infância e somente com 16 anos aprendeu a ler e escrever.
“Sou natural do Maranhão, mas deixei meu estado para trabalhar como doméstica no Rio de Janeiro. Quando cheguei na cidade carioca não consegui conciliar o estudo com o trabalho e só depois de muito tempo terminei o ensino fundamental. Depois, cansada de trabalhar em ritmo acelerado, resolvi voltar para o Nordeste e escolhi o Piauí para morar e foi aqui que cursei o ensino médio”, revela
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