Para cada metro quadrado produzido, são retirados das ruas 80 cocos
que levariam oito anos para a decomposição na natureza. Transformar a
fibra da casca da fruta em piso, balcões e decks é o trabalho de
conclusão de curso de Nelson Dias, de 27 anos, aluno da primeira turma
de Tecnologia em Polímeros do Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo).
—
Com a Lei de Resíduos Sólidos, as empresas são obrigadas a ter atitudes
sustentáveis — diz Nelson, que, com o apoio da empresa Espirall,
desenvolve o projeto na Uezo desde que cursava o quarto período, em
2010.
— O desafio é vincular este produto à indústria da
construção civil, que só tende a crescer. Estamos há dois anos
desenvolvendo o projeto, e vamos buscar comercializá-lo em 2013.
À
fibra de coco triturada é misturada a resina do óleo de mamona, também
natural. Mais tarde, o material é compactado numa prensa e recebe o
revestimento. O piso obtido é mais leve e resistente que o tradicional.
No laboratório, aluno torna-se profissional
O
produto foi desenvolvido no laboratório de polímeros da Uezo. Lá, os
alunos desenvolvem produtos inovadores, com caráter sustentável,
utilizando matérias-primas como palha de milho, bagaço de cana, fibra de
coco etc.
— É aqui que o aluno tem sua iniciação científi$, dando
uma outra utilidade a um material que seria lixo — diz Mônica Cristina
Vieira, uma das técnicas que dá suporte aos alunos, acrescentando que a
maioria dos projetos recebem apoio da Faperj:
— O estudante consegue passar ao patamar de um profissional qualificado.
Fonte: http://extra.globo.com/noticias/rio/zona-oeste/aluno-da-uezo-desenvolve-pisos-paritr-da-fibra-de-coco-6892420.html#ixzz2E5t91zm5
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